domingo, 20 de dezembro de 2009
AVALIANDO
Postei na atividade minha forma de avaliar meus alunos: “Como forma de avaliar, faço uso de atividades variadas, testes, registros por escrito, cartazes ou desenhos, feiras onde os alunos expõe para os demais o que aprenderam, conversas, auto-avaliações, retomada das aprendizagens, registros descritivos, uso de tabelas de acompanhamento das habilidades de cada um, entre outros.
Creio que como todo professor, ter que atribuir nota ou conceito para seu aluno seja uma tarefa difícil, uma vez que se mostra necessário comparar dados e informações e assim assumir um peso para tal... “Procuro sempre ter um olhar individualizado, comparando progressos anteriores e o crescimento pessoal.”
Avaliar é um processo necessário também para o professor, para que ele se perceba e assuma uma postura ética perante as necessidades do seu aluno e da sua prática pedagógica. É também um momento de rever o seu planejamento, métodos usados, procedimentos e atividades realizadas.
REFLEXÃO sobre PLANEJAMENTO
Tendo por base os trabalhos pedagógicos destas duas figuras importantes, percebi que poderia fazer algumas alterações,que foram postadas assim:"Acredito que Maria Montessori me daria como sugestão a livre movimentação na sala de aula, como por exemplo a troca dos grupos durante as diferentes atividades do planejamento, onde os alunos poderiam escolher os grupinhos as quais gostariam de fazer parte.
Penso que Célestian Freinet me aconselharia a mostrar maior valorização da expressão dos alunos, não que eu não os escute, mas que poderia explorar mais ainda os conhecimentos que eles possuem, também me aconselharia a fazer o registro das atividades num portfólio, como se fosse a imprensa escolar e ainda, uma aula passeio para observar a situação dos cursos d’água próximos a escola para continuação de uma pesquisa mais autônoma."
Vale ainda refletir que o planejamento precisa ser sempre revisto, avaliado pelo professor e adaptado a cada aula, percebendo o envolvimento e as dificuldades na aprendizagem de cada aluno.
FREIRE
Através das saídas de campo, pude perceber que os educadores que participaram da minha pesquisa não tinham nenhuma qualificação específica para o atendimento com EJA.
Esta constatação vai rumo contrário aos ideias de Freire e em acordo com os relatos de Marta K de Oliveira.
Talvez este seja um dos motivos do abandono de alunos da EJA, além da falta de atividades em acordo com a realidade de cada um, faltando o diálogo, também proposto por Freire.
Pensando que a EJA surgiu para incluir aqueles que não estão mais em idade de estudo regular, como forma de igualar a todos, proporcionando as mesmas oportunidades,faz-se necessário repensar e reorganizar esta modalidade de ensino muito rapidamente,pois como sugerido a EJApode estar tomando rumo contrário ao seu propósito.
LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE
Nas minhas turmas(4º e 5º ano), faço ao menos 2 vezes por semana o momento da leitura, no início da aula. Momento em que os alunos leem o material disponibilizado no Kit de leitura. De tempos em tempos, convido alguns alunos para apresentarem um dos livros para o restante da turma. Por vezes através de pequena ficha de leitura, lendo um trecho, de forma oral ou por desenho, que depois fica exposto na sala de aula, valorizando cada progresso e aperfeiçoando as narrativas(tanto orais quanto nas escritas).
Acredito que valorizando os progressos, incentivo meus alunos na construção da leitura, escrita e na expressão oral, formando um conjunto que ajudará na compreensão do mundo e acrescendo na aprendizagem de todos.
LETRAMENTO E APRENDIZAGEM
Neste pensamento, Scribner e Cole (1981) colocam “o letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos.” Referindo-se as práticas específicas da escola como apenas um tipo de prática, dominante e que desenvolveria apenas alguns tipos de habilidades e não outros, determinando assim a forma de conhecimento da escrita, através da alfabetização.
Concordando com os mesmos ideais, postei :”... tem-se aquela escola que ainda se utiliza apenas da alfabetização e uma outra que percebe a importância de um aluno letrada, trazendo para a própria sala as experiências que o aluno traz do seu dia-a-dia, ao rumo do letramento assim dito. “
Neste sentido, na escola em que trabalho, tem-se a preocupação de aproveitar as vivências dos alunos para enriquecer as aprendizagens, como quando ao estudar o Vale do Rio dos Sinos, faço uso da proximidade da escola com o próprio rio, visitando-o, pesquisando o que sabem sobre ele e a forma como fazem proveito dele para então partir para a construção das atividades. Durante a construção destas atividades foi possível fazer registros escritos, orais e em cartazes,enriquecendo e valorizando o que os alunos trouxeram.
Terminei a atividade com uma conclusão: "Assim, uma escola que discute seu papel na sociedade e na formação de cidadãos críticos e conscientes, faz uso de práticas que não considerem apenas a alfabetização, mas também o letramento, como forma do processo de aquisição da leitura, escrita e oralidade."
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
USO DA LIBRAS
Para manter contato com ela, como não sabia a linguagem dos surdos, era necessário contato visual, olhando para ela quando queria a atenção dela, cuidados com a expressão facial, o movimento das mãos, além de sensibilidade e atenção.
Ao contrário do filme "E seu nome é Jonas", a mãe da garota teve diagnóstico precoce e desde cedo frequentou escola especializada, sempre estimulando a convivência e interação com todos, pois estudou também em escolas regulares.
Só lamento que na época não tinha menhum conhecimento da Libras, para ter maior contato com ela.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
A VISÃO DOS EDUCADORES DA EJA
Os professores caracterizaram os alunos como defasados, atrasados,onde poucos buscam adaptação pelas exigências do mercado de trabalho, alunos com dificuldades de aprendizagem e pessoais, despreparados para o mundo e com poucas perspectivas.
Estas indicações só reforçam os estudos de Marta que apontam a necessidade de adequação da escola para este público, a necessidade de um currículo especializado,a preocupação como o modo como os adultos aprendem e principalemnte o respeito às vivências e saberes de cada indivíduo.
PEDAGOGIA, PROJETOS, CENTRO DE INTERESSE
SEMELHANÇAS ENTRE OS MÉTODOS:
1-Concentração do aluno- o aluno precisa construir conjecimentos e o professor dá as oportunidades;
2-Ensino ativo- o aprender acontece através da prática, com a atividade constante do aluno;
3-Relação entre o saber escolar e o saber cotidiano- a relação dos saberes da escola e os do aluno, o que ele já sabe e o que quer saber= a releitura do mundo;
4-Diálogo- todos tem direito de falar e a obrigação de escutar,numa relação dialógica.
FREIRE E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
O uso de temas geradores na EJA ajuda a compreender a realidade e o contexto em que o aluno está inserido e através deste processo de valorização e preocupação com a autoestima destes alunos é que a aquisição da leitura e escrita reflita na capacidade de assumirem-se na sociedade e nela integrarem.
É possível concluir, conforme a atividade realizada, que: “Segundo a teoria de Paulo Freire, o uso de temas geradores como forma de construção das aprendizagens dos alunos, é o caminho que integra este aluno na sociedade, mostra que o professor acredita no aluno, respeita seu ritmo de aprendizagem, estimula a oralidade e promove a boa relação entre os saberes escolares e os saberes cotidianos. Um modo de expressão do diálogo como forma de promover o rompimento da “cultura do silêncio”, que assim passa a ser sujeito da sua própria história e capaz de transformar a realidade em que vive.”
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
REFORMULANDO A POSTAGEM: PLANEJAMENTO
Para Maria B C Rodrigues: “planejar é um processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis.” Pensando assim, destaquei em minha produção-reflexão sobre o planejamento, como questões principais para alicerçar e ajudar na elaboração do meu planejamento de ensino as seguintes questões:
”1) O que realmente é significativo ensinar ao meu aluno sobre o conteúdo?
2) O que o aluno sabe sobre o tema (o que sabe)?
3) Quais as curiosidades do aluno ou o que gostaria de saber sobre o tema (o que gostaria de saber)?
4) O que fazer para ensinar o conteúdo de forma agradável?
5) Será que todos vão aprender? O que fazer com que não acomodou as aprendizagens?”
Mas também considero que o planejamento precisa ser constantemente revisto e podendo ser replanejado, registro pequenas observações que faço no final do dia, onde registro o desempenho dos alunos, dúvidas que ficaram, dificuldades encontradas(por mim ou pelos alunos) e o que pode ser melhorado ou deve ser reforçado,conforme sugerido ainda por Rodrigues em “Planejamento: em busca de caminhos.”
Deste modo consigo organização e a procura de bons resultados com meus alunos.
TEMAS GERADORES
Comênio, no séc XVII, procurava um modo para que a aprendizagem fosse mais agradável e que fosse significativa e colocava a didática como a arte de ensinar. Os temas geradores, sugeridos por uma pedagogia de perguntas de Freire, coloca a prática do diálogo como a forma de levar os alunos a liberdade, ampliando seus horizontes, percebendo assim interesses e curiosidades dos alunos, partindo para uma educação libertária e que leve o aluno a construir, mostrando-se mais crítico e autônomo.
PEDAGOGIA DE PROJETOS
John Dewey descreveu a pedagogia de projetos como método que tem como ingredientes a atividade prática e a democracia, apontando que a criança deve ser educada como um todo, através de atividades criativas e prazerosas.
Destaco como vantagem deste tipo de trabalho, o interesse dos alunos, pois parte deles o tema proposto, despertando o interesse e autonomia e assim, tornam-se autores de suas aprendizagens, além de integração do grupo e socialização de idéias. Sempre procuro ouvir dos meus alunos o que gostariam de aprender e quais as curiosidades que tem sobre assuntos variados, elegendo no grupo o que vamos estudar.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
PLANEJAMENTO
Destaquei como questões principais como alicerce, que me ajudam a elaborar meu planejamento de ensino as seguintes questões:
”1) O que realmente é significativo ensinar ao meu aluno sobre o conteúdo?
2) O que o aluno sabe sobre o tema (o que sabe)?
3) Quais as curiosidades do aluno ou o que gostaria de saber sobre o tema (o que gostaria de saber)?
4) O que fazer para ensinar o conteúdo de forma agradável?
5) Será que todos vão aprender? O que fazer com que não acomodou as aprendizagens?”
Mas também vale lembrar que o planejamento precisa ser constantemente revisto e adequado a turma, ficando atenta as pequenas observações que faço no final da página, registrando desempenho dos alunos, dúvidas, dificuldades encontradas e o que pode ser melhorado ou reforçado.
Deste modo consigo organização e a procura de bons resultados com meus alunos.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
O MENININHO
Assim,postei sobre minhas vivências: " Minhas turmas são pequenas e muito gostosas de trabalhar,principalmente o 4º ano,pois são críticos, questionadores e participativos. Assistem programas na tv e me perguntam sobre as dúvidas e curiosidades. Temos o momento de reflexão nas segundas,quando conversamos sobre um texto ou frase que trago para a sala. Consigo fazê-los pensar em assuntos do cotidiano, conteúdos escolares e questões do meio ambiente, levam as aprendizagens para casa e tentam fazer a família pensar diferente,como aconteceu com os estudos sobre olixo, passando a trazerem para a escola as sucatas que juntam em casa. A turma de 5º ano está confeccionando ecobags, para mostrarem as mães como diminuir o consumo de sacolas plásticas. No projeto extraclasse,alunos da escola, estudaram sobre a sujeira que se acumula nas unhas e relacionado a isso na sala de aula, estudamos os problemas do solo e a contaminação, com observação e fotografias feitas, resultaram em mudanças de postura quanto a falta de uso dos calçados, usam unhas curtas e mais limpas. A criatividade,autonomia e independência são estimulados em todas as ocasiões, desde a expressão oral, resolvendo desafios matemáticos, nas atividades artísticas, nas tarefas diárias, na produção escrita."
Ainda,sobre o menininho, comentei:" Quanto ao aluno que foi "podado",penso que preciso dar tempo a ele, para que perceba que tem a sua individualidade e deve se expressar da meneira própria. Eu o estimularia a fazer algo diferente do que já sabe,para ampliar sua visão. Como no caso da flor, trazendo gravuras e observando sua formas e cores variadas. Já fiz atividades onde determinavaumtipo de desenho e cada aluno deveria ir ao quadro e desenhar de maneira diferente do que já havia desenhado."
Pensao que o professor deve constantemente repensar a sua prática, pois é louvável aprender com os nossos próprios erros.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Fala-se/escreve-se/lê-se
Assim,postei: "Para DALLA ZEN; TRINDADE (2002): “Assim, as representações de leitura, escrita e oralidade são construídas a partir de determinadas práticas, culturas e estruturas sociais e de acordo com a as demandas/necessidades da escola, etc.”
Pensando deste modo, faz-se necessário entender como estas práticas de leitura, escrita e oralidade se constituem, para assim, usá-las como forma de ensino. Hoje, a diversidade está intrínseca ao nosso cotidiano e é impossível ignorar
as várias formas de comunicação, pensando nos diferentes grupos a que se pertence, nos jovens usuários da Internet e das várias “tribos”(roqueiros, emos, skatistas, surfistas, blogueiros, entre tantos) a que pertencem."
Estar atento a estas mudanças e já é o caminho para incorporá-las a nossa prática e trazer o aluno para mais próximo aprendizagem.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
COMÊNIO
Mas é curioso perceber que praticamente a 400 anos atrás já tivemos um homem que pensou na educação como forma de mudanças, de inclusão e autonomia.
Jan Amos Comênio,o pai da didática,já tinha a sensibilidade de pensar no aluno como alguém importante e merecedor de cuidados e atenções para que este pudesse então construir suas aprendizagens.
Hoje,os elementos da pedagogia de Comênio são parte das minhas práticas pedagógicas, desde o conhecimento da realidade e a consideração dos alunos, a oportunidade de todos aprenderem e a preocupação com a bagagem e experiênicas do aluno fora da escola.
Penso que Comênio foi um homem muito a frente do seu tempo e que ainda tem semostrado moderno e atual.
Pode-se destacar os quatro elementos da pedagogia de Comênio: a consideração do aluno, o ensino igual para todos, o realismo do ensino e o bom relacionamento entre professor e aluno.
Assim,postei na atividade: "Como professora da rede municipal e de uma escola pobre e rural, é muito importante manter bom relacionamento com os alunos, não só os das minhas turmas, mas de toda a escola, que atende do Jardim A até 4ª série. Para conhecer e poder respeitar as capacidades e individualidades dos alunos, no início do ano letivo, realizamos a sondagem diagnóstica dos alunos e uma entrevista com um dos responsáveis do aluno, para conhecer além dos aspectos cognitivos, a realidade em que o aluno está inserido. Para repassar os conteúdos para os alunos, procuro sempre partir do contexto que vivem, para então partir, se possível, ao mais amplo, utilizando experimentos e vivências práticas."
Na prática:"Costumo ter na programação da semana, o momento de reflexão, onde conversamos e escutamos uns aos outros, faço uso de atividades variadas, sempre tenho prontas brincadeiras e passatempos para “relaxar” quando bate o cansaço ou a aula foi cansativa. Procurando manter o foco na aprendizagem do aluno."
UM NOVO SEMESTRE
As interdisciplinas deste eixo apresentam-se bastante interessantes e se mostram preparatórias para o estágio.
Agora é preciso esforço e dedicação, manter as atividades em dia e estudar bastante.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
OS ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO
ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR ( dos 0 aos 2 anos)
Caracteriza-se por:
- ser pré-verbal, o período de aquisição da linguagem;
- é baseado na experiência através dos sentidos, devido a falta da linguagem;
- a criança aprende e se expressa pelos sentidos, onde estabelece relações afetivas com o que gosto;
-ocorre a ação direta da criança sobre o objeto;
- a criança passa a construir a idéia de sucessão temporal.
ESTÁGIO PRÉ-OPERAIONAL ( 2 aos 6 anos)
Caracterização:
-ocorre o domínio da linguagem;
-a aprendizagem passa a ser intuitiva;
- há função simbólica do pensamento e da representação;
-não há capacidade da criança em lidar com idéias diferentes sobre um mesmo tema;
-período egocêntrico, a criança é o centro de tudo;
-é sonhadora, tem pensamento mágico e acredita que tudo deva ter um por quê.
ESTÁGIO DAS OPERAÇÕES CONCRETAS (6 aos 12 anos)
As crianças são capazes de:
-raciocínio passar a ser concreto;
-realizar a construção das operações lógicas de classificação e seriação, ordenação e construção de ideia de número e quantidade;
- realizar cálculos matemáticos;
- o real define as possibilidades;
ESTÁGIO FORMAL ( a partir dos 12 anos)
É caracterizado pelo:
-raciocínio com hipóteses e não só com objetos;
-realização de raciocínios concretos;
-construção de novas operações lógico-matemáticas;
-momento em que forma sua própria identidade.
OS MUROS E O IMPERADOR
Os dois professores procuram orientar seus alunos na tentativa de fazer a diferença na vida dos alunos, orientando, mostrando a realidade e procurando passar valores aos mesmos.
Já os alunos, Souleymane e Sedgewick, passam por situações semelhantes, os dois possuem problemas disciplinares, demosntram desinteresse, são inteligentes e procuram por desafios. Tanto que ao serem desafiados, por seus modos, conseguem cumprir com as tarefas, mas isso não garante que mudem allgumas atitudes.
Vale a pena assistir, conferir e comparar!!
Um desafio para cada professor: despertar no aluno a vontade de aprender.
AS NECESSIDADES ESPECIAIS
Ela sempre foi tratada da mesma maneira como os outros alunos, já teve atendimento no NAE de Sapiranga.
No capítulo IV: Resolvendo com criatividade problemas funcionais, parei para refletir! E percebi que tomo as atitudes corretas, tentando adequar o material disponível para ela.
Quando fazemos atividades com recorte, sempre alcanço a ela uma tesoura maior do que as escolares, pois tem mais firmeza ao pegá-la, seu recorte não é muito bom, mas nunca deixa defazer as atividades; durante as atividades com pintura, ofereço a ela o giz de cera, pois é de fácil manuseio e não necessita tanta força. E se a turma faz atividades que exigem a motricidade fina, procura fazer em grupos, combinando que todos devem participar, assim ela faz o que tem mais habilidade e não fica excluída de modo algum.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O NEGRO
Assim, ainda postei em minhas entrevistas com alunos: "Iniciei por uma menina do 4º ano e me deixou bastante admirada, pois me respondeu: “não acho que sou negra, não tenho pele branca, mas não sou negra”. A mesma criança, que durante a atividade com o mosaico, apresentou-se com a de pele mais escura, dizendo ter descendência de índios e então por isso, não considerava-se negra. Questionando-a então sobre como se sente na escola em relação a cor da pele, mais escura que os demais, a mesma comentou que se sente bem tratada, sempre participou das atividades oferecidas pela escola e nunca ninguém se importou com a diferença de cor da pele." Ainda perguntei a ela se sentia-se mal pela cor da pele e ela me respondeu que era bonita, não precisava nem de banho de sol para ficar bronzeada.
Desta maneira ainda reforço que os alunos da minha turma não possuem diferenças relacionadas a cor, pois sentam e brincam uns com os outros, sem preocupação com este aspecto,mostrando que as atitudes de amizade apagam as diferenças. Pensar em amizades é mais importante do que a cor da pele.
REFLETINDO AS DIFERENÇAS
Um exemplo bem recente aconteceu com a participação da escola no 3º EARTE. Todos os alunos que expressaram vontade em participar da apresentação, passaram por uma seleção, no maior estilo de show de calouros, até com eliminatórias e cada eliminado, passava a ser jurado dos demais. Foi uma tarde tranquila e onde ninguém se sentiu desmereceido, pois passou a ocupar outra função: de calouro a jurado.
Agindo desta maneira, julgamos não deixar nenhum aluno a parte dos acontecimentos, todos tem direito a participação e não se pensa apenas nos "queridinhos, branquinhos e bonitinhos",uma vez que a comunidade é bastante carente e a alegria de ser parte de um grupo, os deixa mais confiantes.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
DOSSIÊ
Este aluno, chamado de Carlos, tem 10 anos de idade, frequenta o 3º ano e ainda não está alfabetizado. Ele tem dificldades na leitura e escrita, não fala corretamente, deixando de pronunciar fonemas, mas apresenta uma boa habilidade matemática, realizando inclusive cálculos mentais (sabe também multiplicar e dividir).
A pesquisa sobre a vida escolar e pessoal do garoto,mostrou que as escolas por onde ele passou ( veio para a atual escola em novembro de 2008) demosntraram interesse pelas dificuldades que apresentava, porém faltou empenho do pai do garoto no que dizia respeito as consultas e exames (que não foram realizados). Assim,o menino ainda não tem diagnóstico clínico que ajude num tratamento mais especializado.
Hoje ele está sendo atendido pelo NAE, onde participa de oficinas(capoeira,xadrez e artes),além de psicopedagoga.
Sabendo que todos os alunos tem direito a educação e a cuidados especiais, Pistóia (2007), coloca: "...compete ao professor envolver-se e procurar conhecer profundamente o seu aluno. Este é o ponto crucial,pois a partir deste conhecimento mútuo surgirão novas possibilidades de ação baseados em relacionamentos mais cuidadosos e consistentes."
Assim, vale lembrar que a entrevista com a família do aluno e "um olhar mais atento", só tem a contribuir a ação do professor e aquisição de conhecimento dos alunos.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Kant e Adorno
Kant coloca que a educação é o segredo do aperfeiçoamento da humanidade e afirma que a ampliação do conhecimento depende da educação e esta dos conhecimentos adquiridos. Assim, Adorno, pensa na educação como uma ferramenta que será capaz de elevar o homem a uma auto-reflexão crítica, como forma de esclarecimento da humanidade, perante sua evolução."
De acordo com os ideias destes dois filosósofos alemães a sociedade tem a grande arma da mudança em suas mãos, a educação, como uma forma de transformação e de modificação do futuro do homem. Ao ter acesso a uma educação crítica, reflexiva, será possível mostrar ao indivíduo que há possibilidade de se viver num lugar mais justo e igualitário.
Deste modo,procuro sempre levar meus alunos a refletirem sobre seus atos e sobre as atividades feitas em sala de aula. Então, uma vez por semana, no início da aula, faço omomento da acolhida com reflexão. Neste momento trago uma pequena mensagem,que é lida para a turma e depois cada um deles é incentivado a falar sobre o assunto,mostrando sua posição, ouvindo e respeitando a opinião dos demais.
QUESTÕES ÉTICAS E MORAIS
O professor Hunter durante a história passa por vários dilemas, que persapassam entre valores éticos e morais.
Comentei: "Lembrando que moral é um conjunto de normas, princípios, costumes, valores que norteiam o comportamento dos indivíduos. O professor, que sempre fora honesto em seus princípios, que sempre lutara por fazer de seus alunos homens honestos e de bem, na ânsia de vê-los atingirem a perfeição, vê-se diante do próprio fracasso ao ver o caminho que o ex-aluno Segdewick decidiu seguir."
Assim, vale lembrar que a escola pode e deve ajudar o aluno a construir seus conceitos de moralidade, lembrando que é um processo que passa por fases e nãõ pode ser confundido com agressividade ou violência.
Então:"O dilema vivido pelo professor fez com que o mesmo repensasse suas atitudes e voltasse para a sala de aula na tentativa de fazer a diferença na vida de outras crianças e percebendo que não se consegue mudar o caráter dos indivíduos." Pensando nisso, cabe a nós professores sermos a diferença na vida dos nossos alunos.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
A AÇÃO DO PROFESSOR
A ação realizada com os alunos foi muito especial e percebi que todos conseguiram explicar o que acontecia e recordam o que aprenderam.
Percebi que consegui melhorar ainda mais minhas práticas de sala de aula com uso de materiais diversificados e que não sou uma professora tradicional. Meus alunos pensam, algumas vezes só precisam de uma motivação para que relacionem as vivências que já possuem e possam juntar com as novas vivências e concluírem novas aprendizagens.
A MORALIDADE E A ESCOLA
Piaget nos mostra que algumas das questões que nós relacionamos à violência na escola, na verdade estão relacionados ao desenvolvimento moral do indivíduo, lembrando sempre que a moral diz respeito aos costumes, as regras de convívio e se desenvolvem através das relações sociais de cada um.
Comento em minha atividade sobre a moralidade: “Assim sendo, nossos alunos estão em construção da moralidade, construindo noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade e cabe a cada professor estar atento para auxiliar na reflexão das atitudes tomadas. Sendo que não cabe ao professor julgar ou condenar atos cometidos entre os alunos.”
Assim, pensando na escola em que trabalho, durante o recreio há um cronograma de jogos, onde os alunos aprendem de maneira divertida que respeitando os colegas, também será respeitado. Ainda, os conflitos que surgem são resolvidos com uma conversa entre todos os envolvidos, ouvindo todas as partes e entrando em acordos.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Trabalhando com questões étnico-raciais
Confira a confecção:
Esta atividade foi bastante construtiva, percebi que os alunos mostraram-se bastante atentos as questões como o racismo e preconceito, demostraram que acham que negros tem os mesmos direitos que todos os outros brasileiros.
Parece que o preconceito não se fez presente nesta turma.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Meus alunos e o desenvolvimento cognitivo
Eles reconhecem e ordenam números, tem noção de quantidades, são capazes de construir operações lógicas de classificação e seriação, realizam cálculos matemáticos, já distinguem o real do imaginário e passam a entender situações nem sempre tão concretas, são capazes de criar idéias a partir de fatos abstratos.
Mas por experiência própria, nem todos mostram estar na mesma fase em todas as atividades propostas. Alguns já conseguiram assimilar e acomodar certas propostas, enquanto outros alunos, é necessário voltar um passo anterior e recomeçar.
É o caso de alguns alunos do 4° ano, onde precisei voltar as aprendizagens da divisão, usando material de contagem e revendo todo o processo de agrupamentos, fazendo pequenos grupos e trabalhando com atividades diferenciadas e em grupos de acordo com o que um ia assimilando e acomodando como aprendizagem.
Mostra-se, cada vez mais, que um olhar atento e observador do professor, que conhecimentos quando ao desenvolvimento da criança e ainda da epistemologia a usar, são as armas mais poderosas na ajuda da aprendizagem e evolução dos alunos.
Desenvolvimento cognitivo
Pensando nisso, Sapiranga está a um passo a frente!
Nossas escolas de educação infantil não se preocupam apenas em proporcionar um espaço para as crianças estarem seguras enquanto as mães trabalham. Vão lém, com a preocupação em oferecer um ensino de qualidade, as turmas possuem umprofessor titular que proporciona momentos onde os alunos terão a oportunidade de desenvolver suas potencialidades e o estudo dos estágiosde desenvolvimento, ajudam nesta tarefa, identificando a capacidade de acordo com a fase em que a criança se encontra.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
AINDA NO MOSAICO
Fizemos belas descobertas:
- dois alunos descobriram que descendem de índios;
-outra aluna descobriu qye o avô era negro, mas não o conheceu.
Ainda estamos investigando outros antepassados e descobrindo as descendências dos alunos.
Estamos construindo a história de cada um.
MOSAICO
Mas o que mais me chamou a atenção, foi a falta de sabedoria e conhecimento dos alunos em relação a história da própria família. Muitos não sabem nem os nomes dos avós.
(4º ano)
Consegui mostrar que a história da nossa vida e da nossa família não está nos livros, ela se constrói a cada dia, mas tem grande valor!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
DILEMAS
Mesmo sabendo que leis regulam o atendimento de alunos com necessidades especiais, nós professores ainda não estamos preparados para esta experiência. Nem mesmo as normativas nos trazem clareza em relação a várias questões. Pensando: o aluno de inclusão, está na sala de aula para ter maior contato com as outras crianças, ditas normais, ou para que adquiram conhecimentos e aprendizagens?
Creio que é uma dúvida que aflige a muitos e só muita discussão fará com que tenhamos esta resposta.
A professora Liliana nos colocou que nestes casos, precisamos ter a sensibilidade de decidir o que causará menos prejuízo ao aluno.
FILOSOFANDO
A atividade de argumentação foi um ótimo exercício de expressão e de reflexão.
Serviu para parar e analisar inclusive as atitudes que tomamos com nossos alunos e com os fatos que ocorrem na nossa sala de aula.
Tenho um aluno, que me é muito querido, mas muitas vezes me "tira do sério". Tem comportamento e atitudes muitas vezes agressivas, com desrespeito pelos demais e descaso com ele próprio. Mas refletindo e pensando na vida com que ele leva, por vezes penso que eu teria as mesmas atitudes, pois o pai é agressivo e a mãe é omissa, vive numa casa sem nenhum conforto, sem água ou luz, são vários irmãos e passa fome por vezes.
O contexto onde ele vive, reflete nas suas atitudes.
terça-feira, 31 de março de 2009
Resumindo Epistemologias
*pedagogia não-diretiva - professor não interfere na aprendizagem - teoria epistemológica apriorista - aluno aprende sozinho;
*pedagogia relacional - professor construtivista - epistemologia construtivista - aluno tem capacidade de assimilar e de apropriar-se de um novo conhecimento e por fim, uma aprendizagem.