Fiz, para os estudos de EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS , o relato de um aluno com dificuldades de aprendizagem da escola em que trabalho, um aluno que necessita de atendimento especializado, mas que ainda não tem diagnóstico, mesmo com acompanhamento do serviço especializado do município.
Este aluno, chamado de Carlos, tem 10 anos de idade, frequenta o 3º ano e ainda não está alfabetizado. Ele tem dificldades na leitura e escrita, não fala corretamente, deixando de pronunciar fonemas, mas apresenta uma boa habilidade matemática, realizando inclusive cálculos mentais (sabe também multiplicar e dividir).
A pesquisa sobre a vida escolar e pessoal do garoto,mostrou que as escolas por onde ele passou ( veio para a atual escola em novembro de 2008) demosntraram interesse pelas dificuldades que apresentava, porém faltou empenho do pai do garoto no que dizia respeito as consultas e exames (que não foram realizados). Assim,o menino ainda não tem diagnóstico clínico que ajude num tratamento mais especializado.
Hoje ele está sendo atendido pelo NAE, onde participa de oficinas(capoeira,xadrez e artes),além de psicopedagoga.
Sabendo que todos os alunos tem direito a educação e a cuidados especiais, Pistóia (2007), coloca: "...compete ao professor envolver-se e procurar conhecer profundamente o seu aluno. Este é o ponto crucial,pois a partir deste conhecimento mútuo surgirão novas possibilidades de ação baseados em relacionamentos mais cuidadosos e consistentes."
Assim, vale lembrar que a entrevista com a família do aluno e "um olhar mais atento", só tem a contribuir a ação do professor e aquisição de conhecimento dos alunos.
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