segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O ESTÁGIO

Além de um momento tenso, foi também um momento para colocar em prática tudo, ou ao menos uma parte, do que foi trabalhado durante toda a graduação.
Apesar de não faltar a experiência de sala de aula, foram momentos em que o nervosismo foi frequente, na ânsia de envolver as aprendizagens e aplicá-las nas atividades a serem realizadas com os alunos.
Após o término deste período, além do alívio, senti uma grande satisfação, pois penso que consegui realizar o que queria, alcançando meus objetivos e fazendo com que os alunos melhorassem os seus rendimentos.
Percebi que fui capaz de desenvolver atividades coerentes com as falhas na aprendizagem dos alunos e ainda fazer uso de atividades relacionadas as teorias estudadas.
Me senti satisfeita e com a sensação de dever cumprido.

PLANEJANDO

A interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação tratou de uma questão delicada e de extrema importância, já que apresentou e fez refletir sobre a base de um bom educador.

Em uma atividade postei:
"Destaquei como questões principais como alicerce, que me ajudam a elaborar meu planejamento de ensino as seguintes questões:

'1) O que realmente é significativo ensinar ao meu aluno sobre o conteúdo?
2) O que o aluno sabe sobre o tema (o que sabe)?
3) Quais as curiosidades do aluno ou o que gostaria de saber sobre o tema (o que gostaria de saber)?
4) O que fazer para ensinar o conteúdo de forma agradável?
5) Será que todos vão aprender? O que fazer com que não acomodou as aprendizagens?'"

Os itens relacionados acima, revelem uma nova postura, mais madura e mais participativa, onde os alunos agora tem maior envolvimento no planejamento das atividades e seleção dos conteúdos a serem estudados, onde a escolha também é realizada por eles mesmos.

CADA UM, É CADA UM

As interdisciplinas deste semestre tiveram foco na necessidade de adaptar o planejamento e todas as atividades em acordo com as características da turma.
Houve foco nas situações que poderiam ser vivenciadas:
- um olhar especial aos alunos de EJA, considerando que são adultos, estão fora da faixa etária escolar e possuem saberes diferentes das crianças, por isso necessitam de um planejamento específico;
-as adaptações necessárias para alunos surdos;
-e os questionamentos que devem ser frequentes quanto as práticas de leitura, escrita e oralidade.
Estes apontamentos só afirmam a necessidade de exploração dos conhecimentos dos alunos e da reflexão da prática do professor.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VONTADE DE APRENDER

Relendo as postagens do Eixo 6, percebi que podem ser resumidas em poucas palavras: CONHECER PARA DESPERTAR A VONTADE DE APRENDER.
As interdisciplinas mostraram que é preciso observar o aluno, conhecer o desenvolvimento que deveria apresentar, demonstrar interessse no mesmo, para promover ações que os levem a construir as aprendizagens. O lugar onde vivem os alunos, a história da localidade, da vida dos alunos e da sua família, fazem parte de um grande conhecimento que os ajudará a ver o mundo de maneira mais clara, partindo do eu para o mundo.
Percebi que as ações que desenvolvo com meus alunos são a maior arma que posso usar. Um modo de autoconhecimento, meu e dos alunos, de exploração, a adaptação aos alunos com necessidades especiais.
Refletir, é o primeiro passo para a mudança e procuro fazer isso sempre, vendo e revendo meus acertos e erros, estabeleceando nossas estratégias e estudando o que ainda não sei.

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

Durante o semestre, que foi bastante tenso, por tratar de assuntos densos e complexos e que vão além da nossa vontade, também foi bastante produtivo.
Como foi o momento de reelaboração da proposta pedagógica da escola, o material serviu de sugestão para o caminho de construção da escola democrática. Já sentíamos a necessidade de deixar registrado o que fazíamos, como forma de apoio a nossa prática.
A elaboração procurou sempre levar em consideração os ideais dos professores, direção e o que a comunidade procurava na escola, um espaço onde os filhos pudessem aprender e serem principalmente bem acolhidos.
A busca da democracia ainda é um aconstante, como um aforma de valorização, tanto da minha luta como professora, como o caminho que procuro ensinar aos meus alunos, onde os mesmos possam opinar e buscar a construção de uma socoiedade mais igualitária.
Mesmo sentindo as dificuldades em relação as políticas públicas de investimento e qualificação serem inquietantes, a procura de informações foi necessária e uma maneira de buscar mudanças. Sabendo que apesar do período eleitoral que se passou, onde não houve gandes propostas ou mesmo propostas palpáveis relacionadas a educação.
Estar mais atenta a estas questões foi meu maior aprendizado neste eixo.

A vida adulta

Mesmo não trabalhando com alunos de EJA, conhecer as fases do desenvolvimento na vida adulta, trouxeram mais uma ajuda para aprender a conviver de forma mais harm/õnica com nossos colegas.